sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Ano Europeu contra a Pobreza e Exclusão

"Em média, nove em cada dez (89 por cento) europeus afirmam ser necessária e urgente a acção dos governos nacionais contra a pobreza. Em meados de Dezembro, o director-executivo da associação de solidariedade Cais denunciava que a pobreza atinge 18 por cento da população, dois milhões de pessoas. Mas esse número poderia ultrapassar os quatro milhões sem as ajudas do Estado, anteviu Henrique Pinto.Para colocar na ordem do dia a pobreza, Portugal gastará este ano mais de 700 mil euros e as autoridades prometem mobilizar a sociedade civil para o seu combate, anunciou Edmundo Martinho, responsável pelo grupo de trabalho em Portugal do Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social.“Não se pretende que no final de 2010 não haja pobreza em Portugal, mas que tenha havido impactos muito fortes e que todos nós compreendamos que não há ninguém dispensado deste esforço de combate à pobreza e à exclusão”, resume o também presidente do Instituto da Segurança Social.O responsável anunciou ainda que este ano as famílias com filhos menores e dificuldades financeiras vão receber um apoio estatal para que passem a ter rendimentos acima do limiar da pobreza." in Público

1 comentário:

  1. Dá para um ficar indignado/arrepiado... senão vejam as palavras deste senhor que se arrisca, pela infelicidade das mesmas, a ficar para a História.

    in www.ionline.pt

    Presidente da CIP: “Não consigo imaginar-me a viver com 450€ por mês”

    Prestes a abandonar a presidência da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), Francisco Van Zeller não imagina o que é viver com 450 euros por mês, mas defende que enquanto a produtividade não crescer, não é possível aumentar o salário mínimo.

    Em entrevista ao Diário Económico, o presidente da CIP considera ainda a construção do novo aeroporto em Alcochete como uma vitória pessoal: "Iríamos gastar uma fortuna na Ota para ter um mau aeroporto". Ainda assim, constata que tem menos influência na sociedade portuguesa do que gostaria: "Nós temos prestígio bastante, somos ouvidos, mas não temos poder nenhum, nem somos capazes de influenciar uma decisão no Parlamento ou no Governo".

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