terça-feira, 21 de abril de 2009

Liberdade

" A Liberdade é um ponto final em tudo o que nos faz mal. "

A "caneta" é incansável e escreve em qualquer suporte, revendo-se sempre a Estória da História. O 25 de Abril é o momento da gente viva (ou revivalista).

ouvimos, gritamos e arrepiamo-nos:
25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais!

desejo gritar por uma Nova Revolução, e um grande Não à Ditadura Económica.
lembremo-nos que estamos vivos e somos livres. Na vossa Estória, na Vossa pontuação, desejo uma Feliz Liberdade.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Tudo é tão mais belo se visto através dos olhos de uma criança...

Há algumas semanas atrás, num dia escuro e chuvoso (que tanto caracterizam Milão), decido ir até ao Palácio Real assistir a uma exposição de Magrite... Expectante e ansioso por apreciar as suas obras, dou por mim numa enorme fila de entrada mesmo atrás de uma jovem mãe e do seu filho (que não teria mais de 5 anos).
O tempo na fila afinal não foi assim tão longo e depressa nos infiltramos no ambiente único e "magritesco"...
Início deliciado a observar, embuido por toda aquela beleza e com o cérebro em plena explosão sináptica, quando repentinamente regresso àquele espaço através do som da conversa daquela criança com a sua mãe. Pois bem, tratava-se de um simples jogo mãe/filho, numa tarde chuvosa num museu de Milão. Aquela criança de 5 anos tinha como missão(importantissima!) fazer a descrição, segundo a sua imaginação e criatividade, de cada quadro que achasse interessante naquela exposição...
Foi delicioso sentir as suas palavras que depressam oscilavam entre a concreticidade da imagem e a abstracção que tantas vezes não conseguimos alcançar porque nos agarramos ao mundano do dia-a-dia...
Aquela tarde depressa se tornou luminosa (apesar do tempo continuar chuvoso) acenderam-se luzes dentro de mim (uma autentica árvore de Natal iluminada)!
Concluo esta pequena partilha com uma ideia simples e que tanto sentido me faz: as coisas são tão mais belas quando as conseguimos ver através dos olhos de uma criança... (especialmente se essa criança for aquela que, nalgum espaço recondido, ainda habita em nós!)