quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

17.DEZ.09 // 14ou15.JAN.10

http://www.ilga-portugal.pt/glbt/gip/pdfgip/casamento/AnteprojectoJScasamento.pdf


«EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
O Artigo 36º da Constituição da República Portuguesa refere que "todos têm o direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena igualdade". Desde a revisão constitucional de 2004, o artigo 13º da Lei Fundamental proíbe explicitamente a discriminação com base na orientação sexual. Não obstante o disposto na Constituição, o casamento civil continua a existir exclusivamente para casais constituídos por pessoas de sexos diferentes. O casamento é uma instituição social, mas é também um instituto jurídico que, até hoje, só se pode estabelecer entre pessoas de sexo diferente, uma vez que assim foi definido pelo direito civil, reflectindo a mentalidade dominante à época.
Não pode o legislador ignorar que a sociedade evolui na forma como interpreta e reconhece as mais variadas formas de convivência humana, nem deve evitar a conformidade entre o Direito e a natural expressão da sociedade. Não o fez quando reconheceu os direitos da mulher em 1977, como não pode rejeitar a convivência como casal entre pessoas do mesmo sexo, designadamente quando esta já é objecto de reconhecimento e aceitação social, e à qual apenas falta o reconhecimento formal do Direito.»

«O fim da exclusão dos casais de pessoas do mesmo sexo no acesso ao casamento civil promove simultaneamente a liberdade e a igualdade, bem como combate a homofobia, hoje consagrada na lei. O que está em causa, neste reconhecimento do legislador da realidade social vigente, é a legitimidade do acesso dos homossexuais a tal instituto. De facto, trata-se de dar cumprimento às exigências constitucionais em sede de direitos fundamentais, eliminando obstáculos jurídicos historicamente datados ao exercício desses direitos.

O conceito tradicional de casamento tem evoluído significativamente. Já não pressupõe necessariamente uma hierarquia de género, a indissolubilidade matrimonial ou mesmo a reprodução. O alargamento do casamento a todas as pessoas independentemente da sua orientação sexual é mais um passo nessa evolução, valorizando e democratizando esta instituição.»


«Adopção e Filiação
O presente projecto lei visa única e exclusivamente terminar com a discriminação vigente que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, seguindo aquela que é já a voz dominante da sociedade portuguesa. Realidade diferente do casamento é a adopção por parte de casais de pessoas do mesmo sexo, matéria sobre a qual é ainda evidente a inexistência de consenso na sociedade, devendo por isso ser aprofundado e enriquecido o debate público.


Reconhecimento social
O casamento não pode ou deve ser visto como um instituto especificamente heterossexual, mas sim como um instrumento do direito ao desenvolvimento, coerente e inerente, da personalidade de cada parceiro e, no respeito pelo direito à reserva da intimidade da vida privada, necessariamente salvaguardas num Estado de Direito Democrático, como garantes dos valores da dignidade pessoal e da liberdade. O casamento entre pessoas do mesmo sexo representa também um reforço da ideia de casamento como sendo celebrado entre iguais e não a partir de uma hierarquia de género. Nos sectores que resistem a este avanço social e legislativo, é defendido que o debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo é desproporcional às verdadeiras preocupações dos portugueses. Este projecto apenas pretende consagrar na lei dois valores inalienáveis em democracia: a igualdade e a liberdade. Garantir estes valores na sociedade portuguesa, além de ser função do Parlamento, é cumprir a Constituição, e assegurar tais valores nunca é uma preocupação secundária em democracia. A simples alteração da redacção do artigo 1577º do Código Civil que define o casamento, deixando de referir o sexo dos cônjuges, constitui um passo imprescindível para derrubar uma das últimas barreiras contra a igualdade legal entre os homossexuais e a restante comunidade. Constitui também uma forma
corajosa de combater a homofobia, discriminação tão grave quanto o sexismo e o racismo, e de promover a inclusão de todos os cidadãos na comunidade, em igualdade plena de direitos e deveres.»

"O meu chão tremeu"

Medidas de Autoprotecção
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) aconselha as medidas de autoprotecção para minimizar os efeitos dos sismos:
ANTES
- Informe-se sobre as causas e efeitos possíveis de um sismo na sua zona. Fale sobre o assunto de uma forma tranquila e serena com os seus familiares e amigos.- Informe-se se a sua residência e local de trabalho se localizam numa zona sísmica de risco. Se viver junto ao litoral informe-se sobre a que altitude se situa relativamente ao nível do mar, pode ser importante em caso de ocorrência de tsunami.- Elabore um plano de emergência para a sua família. Certifique-se que todos os seus familiares sabem o que fazer no caso de ocorrer um sismo. Combine previamente um local de reunião no caso dos membros da família se separarem durante o sismo.- Prepare a sua casa por forma a facilitar os movimentos em caso se sismo, libertando os corredores e passagens, arrumando móveis e brinquedos, etc..- Tenha à mão uma lanterna eléctrica, um rádio portátil e pilhas de reserva para ambos, bem como um extintor (verifique o prazo de validade) e um estojo de primeiros socorros.- Localizar os locais mais seguros distribuindo os seus familiares por eles. Localizar os locais mais perigosos.- Fixe as estantes, as botijas de gás, os vasos e floreiras às paredes da sua casa.- Coloque os objectos pesados ou de grande volume no chão ou nas estantes mais baixas.- Ensine a todos os familiares como desligar e electricidade e cortar a água e gás.- Armazene água em recipientes de plástico fechados e alimentos enlatados para 2 ou 3 dias. Renove-os de tempos a tempos. Tenha à mão medicamentos correntes mais necessários.- Mantenha a sua vacinação e de toda a sua família em dia, nomeadamente a vacina do tétano. Consulte o seu centro de saúde para obter mais informações.- Tenha à mão em local acessível números de telefone de serviços de emergência.- Tenha à mão agasalhos e sapatos resistentes.Locais mais seguros- Vão de portas interiores, de preferência em paredes-mestras.- Cantos das salas.- Debaixo de mesas, camas e outras superfícies estáveis.- Longe das janelas, espelhos e chaminés.- Fora do alcance de objectos, candeeiros e móveis que possam cair.Locais mais perigosos- Saídas.- Junto a janelas, espelhos e chaminés.- Junto a objectos, candeeiros e móveis que possam cair.- No meio das salas.- Elevadores.

DURANTE
EVITE O PÂNICO. MANTENHA A SERENIDADE E ACALME AS OUTRAS PESSOASSE ESTÁ DENTRO DE CASA OU DENTRO DE UM EDIFÍCIO:- Se estiver num dos andares superiores de um edifício não se precipite para as escadas. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Nunca utilize elevadores.- Mantenha-se afastado de janelas, espelhos e chaminés. Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objectos.- Se estiver no rés-do-chão de um edifício e a sua rua for suficientemente larga (por exemplo mais larga que a altura dos edifícios), saia de casa calmamente e caminhe para um local aberto, sempre pelo meio da rua.- Vá contando alto e devagar até 50.SE ESTÁ NA RUA:- Dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade. Não corra nem ande a vaguear pelas ruas.- Enquanto durar o sismo não vá para casa.- Mantenha-se afastado dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados, dos postes de electricidade e outros objectos que lhe possam cair em cima.- Afaste-se de taludes e muros que possam desabar.- Vá contando alto e devagar até 50.SE ESTÁ NUM LOCAL COM GRANDE CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS:(Escola, sala de espectáculos, edifício de escritórios, fábrica, loja, etc.)- Não se precipite para as saídas. As escadas e portas são pontos que facilmente se enchem de escombros e podem ficar obstruídos por pessoas tentando deixar o edifício.- Nas fábricas mantenha-se afastado das máquinas, que podem tombar ou deslizar.- Fique dentro do edifício até o sismo cessar. Saia depois com calma tendo em atenção as paredes, chaminés, fios eléctricos, candeeiros e outros objectos que possam cair.SE ESTÁ A CONDUZIR:- Pare a viatura longe de edifícios, muros, taludes, postos e cabos de alta tensão e permaneça dentro dela.

DEPOIS
NOS PRIMEIROS MINUTOS APÓS O SISMO:- Mantenha a CALMA e conte com a ocorrência de possíveis réplicas.- Não se precipite para as escadas ou saídas. Nunca utilize elevadores.- Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros. Pode haver fugas de gás ou curto-circuitos. Utilize lanternas a pilhas.- Corte a água, o gás e a electricidade.- Calce sapatos e proteja a cabeça e a cara com um casaco, uma manta, um capacete ou um objecto resistente e prepare agasalhos se o tempo o aconselhar.- Verifique se há feridos e preste os primeiros socorros se souber. Se houver feridos graves, não os remova, a menos que corram perigo.- Verifique se há incêndios. Tente apagá-los. Se não conseguir alerte os bombeiros.- Ligue o rádio e cumpra as recomendações que forem difundidas.- Limpe urgentemente os produtos inflamáveis que tenham sido derramados (álcool, tintas, etc.).- Se puder, solte os animais domésticos. Eles trataram de si próprios.SE ESTÁ JUNTO AO LITORAL:- Se vive junto ao litoral e sentir um sismo é possível que nos 20 a 30 minutos seguintes ocorra um tsunami.- Em caso de suspeita ou aviso de tsunami desloque-se de imediato para uma zona alta, pelo menos 30 metros acima do nível do mar, e afastada da costa.- Afaste-se das praias e das margens dos rios. Nunca vá para uma praia observar um tsunami aproximar-se. Se conseguir ver a onda significa que está demasiado perto para poder escapar.- Se estiver numa embarcação dirija-se para alto mar. Um tsunami só é destrutivo junto à costa onde a profundidade das águas é pequena. Uma zona onde a profundidade do mar é superior a 150 metros pode considerar-se segura.- À primeira onda podem suceder-se outras igualmente destrutivas. Mantenha-se num local seguro até que as autoridades indiquem que já não existe perigo.- Regresse a casa só quando as autoridades o aconselharem.NAS HORAS SEGUINTES:- Mantenha a calma e cumpra as instruções que a rádio difundir. Esteja preparado para outros abalos (réplicas) que costumam suceder-se ao sismo principal.- Se encontrar feridos graves, chame as equipas de socorro para promover a sua evacuação.- Se houver pessoas soterradas, informe as equipas de salvamento. Entretanto, se sem perigo, for capaz de as começar a libertar, tente fazê-lo retirando os escombros um a um. Não se precipite, não agrave a situação dos feridos ou a sua própria.- Evite passar por onde haja fios eléctricos soltos e tocar em objectos metálicos em contacto com eles.- Não beba água de recipientes abertos sem antes a ter examinado e filtrado por coador, filtro ou simples pano lavado.- Coma alguma coisa. Sentir-se-á melhor e mais capaz de ajudar os outros.- Acalme as crianças e os idosos. São os que mais sofrem com o medo.- Não utilize o telefone excepto em caso de extrema urgência (feridos graves, fugas de gás, incêndios, etc.).- Não propague boatos ou notícias não confirmadas.- Se a sua casa se encontrar muito danificada terá de a abandonar. Reúna os recipientes com água, alimentos e medicamentos vulgares e especiais (cardíacos, diabéticos, etc.).- Não reocupe edifícios com grandes estragos, nem se aproxime de estruturas danificadas.- Corresponda aos apelos que forem divulgados e, se possível, colabore com as equipas de socorro.- Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberta-as para as viaturas de socorro.

O CIDADÃO É O PRIMEIRO AGENTE DE PROTECÇÃO CIVIL

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ainda alguéns ajudam alguéns.

Era uma bez uma moçoila totó.
O xeu burro, famoso JP, ficou xem fuel... era noite escurinha, e o raça do burro não chegava onde debia chegar. A moçoila totó procurou então as pessoas mais próximas, curiosamente num bar de moçoilos motards. Quando lá entrou primeiro penxou... se calhar não debia ter entrado... mas expôs a situação do burro. E bai e tem ajuda para si e para o burro. Muito agradecida a moçoila totó, apesar da impagável ajuda, oferece o correspondente a umas cafezadas ao seu salvadoiro de meia idade, que recusa e diz que podia ter sido ele. Berdadeira estória de Natal, onde frio, bidõs, banho de gas. s/ chumbo para burros de 95 pelas mãos e braços, apitadelas e quatro piscas dão o colorido aos valores mais nobres... assim como uma leve sensação de deja vu nas estórias da moçoila totó.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Natal Comercial, versão Justa e Solidária

Não tenho uma boneca engraçada e uma música emprestada dos Buraka Som Sistema para apresentar este post. Começamos mal na linha do marketing. Porém, deixo o apelo a que este Natal travemos o consumismo impulsivo e aproveitemos para, em consciência, sermos solidários e generosos com os próximos... e os mais distantes. Porque o dinheiro pode ter muitos usos e significados. Deixo alguns links onde podem encontrar a apresentação de ideais e produtos de "comércio justo e solidário" e respectiva localização das lojas.

http://www.modevida.com/ (Almada, Pragal)

http://alternativa.comercio-justo.org/ (Barcelos)

http://www.reviravolta.comercio-justo.org/ (Porto)

http://coresdoglobo.org/ (Lisboa)

http://www.terrajusta.net/